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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Historia do Exu Gira Mundo


Sua história começou muito antes de muitas histórias... Muitos de vocês, talvez não acreditem em vida fora da Terra, mas esse Exu veio de outras Terras, de outros mundos. Viveu em um planeta melhor e mais evoluído que o nosso, em outro Sistema Solar. Acompanhou a orbe dos "exilados" para povoar esse novo mundo, mas ao chegar aqui, conheceu o amor de uma mortal humana e apaixonou-se. Esqueceu de seu compromisso como guardião estelar, esqueceu quem era e apenas quis viver esse amor. Quis ser mortal, tornar-se humano e viver por aqui. Porém, ao fazer isso, foi expulso da Federação e perdeu seus direitos. Ao aceitar viver na Terra, sofreu as dores da carne e de ser renegado, foi perseguido por aqueles que trouxe e pelos seus; foi um excluído!
Somente sua amada ainda o quis e com ela fugiu... Mas foi caçado! Mataram-na e ele nada mais teve de seu... Somente seu ódio e sua sede de vingança! Descobriu o que é ser humano! Tornou-se um bárbaro e um conquistador. Conquistou reinos e pessoas. Ficou conhecido como o "El Diablo Negro"! Podia ir e estar em qualquer lugar - seu poder era enorme!
Na época de sua primeira vida na Terra, os Atlantes ainda existiam... A partir daí reencarnou em Lemúria, em Mu, no baixo Egito, na África e sempre com a mesma tirania conduzia o seu povo. Tornou-se amado e odiado. Quando não lembrava mais quem era e de onde veio, reencontrou o amor de uma mulher, muito parecida com aquela que amou um dia. Ela vivia entre o povo hebreu que fugiu do Egito, sob o comando de Moisés. A história dela era muito parecida com uma história que ele conheceu em outras épocas e algo dentro dele renasceu...
A partir dessa vida, passou a reencarnar no oriente, entre o povo de pele amarela... Conheceu o Hinduísmo e o Xintoísmo e tornou-se menos tirano. Sua última encarnação foi na época de Buda. Conheceu sua filosofia de vida. Decidiu mudar e reaprendeu a viver. Ao desencarnar foi convidado a trabalhar na semeadura de um novo compromisso nas terras onde andou. Conheceu, então, o Cristianismo! E mais tarde também auxiliou Maomé.
Depois disso passou a atuar no planeta em todas religiões nascentes e crescentes. É por isso que hoje ele trabalha na Umbanda, como já trabalhou em tantas outras religiões. Seu nome: EXU GIRAMUNDO, vem do fato dele poder estar em diversas esferas, atuar em diversos setores e se deslocar no tempo e no espaço com muita habilidade. Por isso, ele gira o mundo e sempre sabe como resolver uma situação ou como encontrar uma solução para o problema em questão. Porque ele é verdadeiramente um guardião!

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Jesus Cristo Na Umbanda e Candomblé


  Religiões à parte, Jesus Cristo é respeitado por milhões de pessoas no mundo inteiro. Espíritas, umbandistas, messiânicos; entre outros seguidores de múltiplas doutrinas – o que não significa devoção e, ou submissão.

            Figura que marcou a história da humanidade, Jesus Cristo é visto por muitos como filho de Deus. Espírito divino que encarnou e realizou milagres e pregou a palavra de seu pai – o que deu origem ao cristianismo e ao segundo testamento do livro sagrado dos cristãos: a bíblia.

            Visto que essa figura é respeitada por muitos, mas não necessariamente cultuada – alguns candomblecistas acreditam nele. Essa crença está ligada ao coração e a fé. Mas, será que Jesus Cristo pertence culturalmente falando aos ritos do candomblé?

            Ou melhor... Reformulando a pergunta: será mesmo que o candomblé pertence a Jesus Cristo? Essa é uma indagação que será respondida de forma simples para quem está entrando agora na religião, ou para aqueles que já estão há um bom tempo e ainda não tiveram uma conclusão.

            Jesus Cristo não está inserido no candomblé. Saber sobre a bíblia não é matéria para candomblecista. Por outro lado, é bom saber sobre ela sim, para que a pessoa conheça mais as visões religiosas e algumas questões sociais de hoje em dia decorrentes do cristianismo. Mas, religiosamente falando, os deuses dos candomblecistas são os Orixás, Inkises e Voduns.

            Nada contra ao candomblecista que acredita em Jesus Cristo! Todo mundo tem o direito de acreditar naquilo que bem entender. Mas, só para tirar essa dúvida de quem ainda não sabe sobre a resposta... A introdução de Jesus Cristo ao candomblé nasce no século XVI, lá no Brasil – onde os europeus inseriram aos escravos a chamada Literatura dos Jesuítas – catequizando-os então. Com esse episódio nasce o que conhecemos como Sincretismo Religioso.

            É nessa época que Jesus Cristo passa a ser mesclado por muitos ao candomblé.
            Mas, só para ressaltar... Culturalmente e religiosamente, nada tem haver um com o outro (o que não é uma proibição para quem quer acreditar).

            Então, está aí a resposta para quem tinha a dúvida sobre essa questão.

            Muito axé para todos. Brad de Oxalá.

Pai Bruno de Pombagira é preso.


Nem preciso falar mais nada, ne! Estava mais do que na hora de acontecer isto. Sinceramente, fico muito insatisfeito em saber que existem pessoas que usam o nome da umbanda, do candomblé – para ganhar dinheiro; enganar pessoas desgostosas da vida. Enganar pessoas que procuram desesperadamente uma orientação.

Eu não sou do tipo que aponta um pai de santo, ou uma mãe de santo e começa a esculhambar, até porque, o objetivo deste blog é passar matérias culturais. Mas, esse safado, pilantra, criminoso – não poderia passar assim, pela SCM, direto, sem ser esculhambado!

Na verdade, seu nome é Edmar dos Santos Araújo, vinte e três anos de idade.
Ele fazia anúncios em jornais do Rio, prometendo “trazer o amor e três horas”.

Cobrou 2 mil reais em um trabalho que não deu certo. Primeiro ele cobrou 350. A vítima não teve retorno. Ela ligou para o pai de santo, e disse que não havia dado certo. O pai de santo afirmou que o ‘diabo’ queria mais dinheiro. Mandou um motoqueiro buscar. Pela segunda vez, mais três horas, e nada! Na terceira vez, chegando a quase 2 mil reais, a vítima desconfiou e ligou para polícia. Quando o motoqueiro foi receber a quantia, foi preso.
O motoqueiro alegou que não tinha nada com isso e que só estava prestando um serviço, como se fosse para qualquer outro. Ainda denunciou onde o pai de santo morava – na Baixada Fluminense.

O babaca foi preso. Pode pegar até dez anos de cadeia por formação de quadrilha (ele ainda tinha secretárias) e estelionato.

Veja o anuncio do pai de santo fajuto, safado, mentiroso, criminoso... Veja como ele é PREPOTENTE e maluco:



Veja o blog do cidadão...

http://paibruno.blogspot.com.br/
 

Pessoas como esse cara não merecem estar em liberdade. 
Aos que não são da religião: esse cara é um pai de santo fajuto! Ele não faz parte da família dos Orixás.

ps: 
1 - Candomblé e umbanda não cultuam o demônio!
2 - Sacerdote de Magia Negra não tem título de pai de santo.
3 - Ele é um falso sacerdote!
4 - Nunca, ABSOLUTAMENTE NUNCA, caiam na lábia desses pais de santo de jornais! NUNCA! 

Zé Pelintra não é exu mas é egum


Antes de tudo, gostaria de dizer que, fiz uma pesquisa com pessoas de umbanda e de candomblé, e constatei que muitos acham que se diz e se escreve “Pilintra”, quando na verdade é “Pelintra”. Então, vamos tirar o “Pilintra” e o “Candombré” do nosso vocabulário.



         Certamente, quem está lendo esta postagem já ouviu alguém mais velho dizer que Zé Pelintra não é Exú.

         Realmente seu Zé Pelintra não é Exú Ayièkùrù, mas, tecnicamente falando, nada difere Zé Pelintra de um Ayièkùrù a não ser o aspecto histórico.

         O que são os Ayièkùrù? 

         Nada mais, nada menos que os ancestrais que vieram da Europa para o Brasil no Século XVI – e passaram a ser cultuados há pouco mais de cem anos com o nascimento da Umbanda.

         E, o que são os Eguns?
         A tradução literal para a palavra Egum é “osso”. Mas, não necessariamente porque o cara morreu, apodreceu e virou osso.
         A palavra “Egum” foi remetida a conotação para explicar que os nossos ancestrais são parte da estrutura de todos nós, assim como os OSSOS são do corpo humano.

         Então, quando falamos “Egum”, estamos dizendo conotativamente “Ancestral”.

         Logo, tiramos conclusões que, Zé Pelintra (e não Zé Pilintra) é um ancestral assim como Tranca-Ruas, Maria Padilha, Exú Caveira. Entretanto não é considerado um Exú.

         TODOS OS EXÚS SÃO EGÚNS, MAS NEM TODOS OS EGUNS SÃO EXÚS (apesar de “Ayièkùrù” significar “Aquele que mora na terra mesmo depois da morte”).

Mas, isso é assunto para outra matéria.

         E para finalizar a matéria, vocês sabiam que, inicialmente os vulgos “Exú” ou “Povos de Rua” eram chamados de “Padrinhos e Madrinhas”?

         Fica aí então uma curiosidade para quem não vivencia ou nunca vivenciou a umbanda.

Forte axé para todos.

São Jorge e Ogum


 Dia 23 de abril nós comemoramos o dia de São Jorge, e em outros lugares, no dia 3 de novembro.
            Mas, espera aí! Porque as pessoas também cultuam Ogum neste dia?
Ogum ou Ògún - Orixá da Guerra
            É muito comum encontrar uma imagem de São Jorge em casas de umbanda, e até mesmo em casas de candomblé, não é verdade? Mas, porque isso? O que São Jorge tem haver com Ogum? O que é o Sincretismo Religioso no Brasil?

            As Respostas não são muito complexas. Vamos analisar...

            São Jorge é um santo católico. Ogum é um deus africano. São Jorge é um guerreiro. Ogum também é um guerreiro.

            São Jorge é um santo que supostamente nasceu na região da Capadócia e viveu como um padre e militar romano do exército do imperador Diocleciano. Ogum, nada tem haver com essa história.

            Mas, acontece que, na chegada dos escravos africanos ao Brasil, com eles vieram tradições, incluindo suas crenças. O povo trazido da Nigéria, mais conhecido como Iorubas, tinham como deuses os Orixás, e Ogum era um desses Orixás. Era venerado pelos escravos como o Deus da Guerra, pois seu nome significa “Senhor da Guerra” podendo variar para “Ologum”.

            Os europeus, cristãos colocavam regras para os escravos, e com isso, eles tinham que fazer o que era mandado. E paralelo a todos esses acontecimentos, os escravos foram proibidos de cultuar seus Orixás, pois, na visão do cristianismo, eles eram pagãos e estavam adorando a deuses inexistentes ou mundanos, ou até mesmo diabólicos, quando na verdade não.

Este é São Jorge
Surgiu então a “Literatura dos Jesuítas” que tinha como principal finalidade, a catequização, a conversão dos escravos para religião cristã. Porém, os escravos continuavam a cultuar seus Orixás, só que de forma escondida. Eles fingiam cultuar os santos católicos, quando na verdade, em idioma Ioruba, eles cultuavam seus deuses de tradição.

Passaram então a estabelecer semelhanças entre os Orixás e os santos católicos para enganar os europeus, como, por exemplo:

·                          Santa Bárbara – santa católica dos raios e trovões com Iansã – o orixá dos raios, ventos e trovoes.
·                          São Jorge – santo católico da guerra com Ogum – Orixá guerreiro.


E assim aconteceu com os demais Orixás. Os africanos passaram a cultuar os Orixás de forma escondida, dando origem então, ao fato histórico conhecido como “Sincretismo Religioso no Brasil”.

            Hoje em dia é possível ver imagens católicas em casas de cultos de descendência africana, devido à história do Brasil. Devido o sincretismo.

            Então, é válido ressaltar que Ogum não é a mesma coisa que São Jorge. É só uma questão de tradição!

            Muito axé para todos.

Sincretismo Religioso no Brasil


Com a vinda dos escravos africanos para o Brasil, os europeus decidiram doutriná-los, não somente nas questões sociais, mas também, na religiosidade. Os Europeus elaboraram uma série de materiais para catequização ao catolicismo, e aplicaram a força na cultura dos escravos.

            Entretanto, os escravos foram mais inteligentes, e sofisticaram um sistema para continuar seus ritos-berço; o que deu Origem ao Sincretismo Religioso no Brasil.

            Escravos rezavam diante de uma imagem de Santo Católico, porém, em língua Ioruba – quando na verdade prestavam suas devoções aos deuses africanos. Os europeus eram “enganados” e acreditavam mesmo na catequização dos negros.

            Esse foi mais um fator muito forte na história do candomblé. Foi um fator tão forte que até hoje podemos encontrar similaridades entre religiões de matrizes africanas com o catolicismo.

            Os deuses africanos foram associados a personagens, Santos Católicos para facilitar a prática às escondidas:

·        Exú – Santo Antônio.
·        Omolú – São Roque ou S. Lázaro.
·        Ogum – São Jorge em uns locais e Santo Antônio em outros.
·        Yemanjá – Nossa Senhora dos Navegantes.
·        Oxum – Nossa Senhora da Conceição.
·        Xangô – São Jerônimo, São João Batista e São Miguel Arcanjo. Em alguns lugares – São Pedro.
·        Oxóssi – São Sebastião e São Jorge.
·        Iansã – Santa Bárbara.
·        Ibeji – São Cosme e Damião.
·        Obá – Santa Rita de Cássia e Joana D’Arc.
·        Nanã – Santa Ana.
·        Oxumarê – São Bartolomeu.
·        Oxalá – Jesus Cristo e Nosso Senhor do Bonfim.

Entretanto, algumas religiões “irmãs” do candomblé como a chamada umbanda, preservam a tradição do sincretismo, quando o próprio candomblé, na maioria dos casos, já extinguiu esse costume.

            Alguns estudiosos dizem que esse sincretismo começou na África mesmo, com a ação de missionários. Esses mesmos estudiosos afirmam que os africanos usavam altares como camuflagem, quando por baixo, tinha na realidade, assentamentos de seus deuses (Orixás, Nkisis ou Voduns).

            Mesmo depois da semiliberação da religião, alguns terreiros de candomblé continuaram usando alguns elementares cristãos, como o crucifixo e algumas imagens de santos católicos. Outros, mais fundamentalistas, optaram pela reavaliação desses conceitos, resgatando a cultura passada, a fim de tornar o candomblé mais próprio, e menos alterado.